Inimigos ocultos raios UVA E UVB no inverno
Revista Versatille - Junho / 2014

Mesmo sem o sol cintilando no horizonte, os raios UVA e UVB continuam sendo ameaças para a saúde. Saiba como se proteger e cuidar da pele também no inverno.
Fotoproteção é um tema recorrente durante o verão. Os filtros solares saltam das prateleiras das farmácias e ocupam lugar de destaque no seu Nécessaire. No inverno, no entanto, eles praticamente caem no esquecimento, já que a exposição ao sol é algo raro. Terrível engano.
Se você gosta de esquiar, por exemplo, os cuidados devem ser redobrados. Afinal, você estará exposto a mais radiação ultravioleta (UV) do que imagina, devido às grandes altitudes e ao poder da neve em refletir os raios.
Deixar de lado o filtro solar até em Campos de Jordão nos dias nublados ou sem o sol de verão também é uma prática comum. Imagina-se que, no frio, o sol não seja perigoso. Os raios ultravioletas, porém não tiram férias nem nos mais gelados dias, tornando o uso do protetor solar necessário.
No inverno mesmo que ocorra a diminuição dos rais UVB, um dos causadores do câncer de pele e responsáveis pelas queimaduras, os raios UVA têm poder de penetração regular. E eles causam lesões pré-malignas e envelhecimento precoce da pele.
Existe ainda a radiação ultravioleta C, a mais perigosa por ter potencial carcinogênico superior às demais. Diferentemente das radiações UVA e UVB, os raios UVC não atingem nosso planeta, a não ser nos locais onde exista buraco na camada de ozônio.
Infelizmente, com a destruição eminente da mesma, a exposição solar está se tornando cada vez mais nociva à pele. No ano de 2000, pesquisas revelaram que esse buraco era três vezes maior que o tamanho do Brasil.
Apenas três anos depois, os cientistas constatavam que o rombo havia aumentado e atingido 28,2 milhões de quilômetros quadrados; ou seja, em breve, também teremos que nos preocupar com os raios UVC.
Espera-se, portanto, que caso não seja contida a destruição da camada de ozônio, a ciência também crie algo que nos proteja deles.
Agora, frente ao que já temos, cabe a nós, simples mortais, recorrer ao filtro solar como forma de poupar a cútis. O fator de proteção solar (FPS) do produto quantifica a sua capacidade de ampliar a proteção contra a radiação ultravioleta B (UVB).
O mínimo recomendado pelos dermatologistas é o FPS 30, inclusive nos dias de inverno. Ao adquirir o produto, fique atento também ao fator de proteção UVA, que deve ser no mínimo 1/3 do FPS total indicado na rotulagem do mesmo. Ele é identificado através dos dizeres "Proteção UVA" ou "Proteção de Amplo Espectro".
Como último recurso, levando em conta que ainda não existe nenhum item com proteção específica contra a radiação UVC, cabe cumprir o papel para garantir a sustentabilidade. A ordem é evitar o agravamento do aquecimento global por conta da destruição da camada de ozônio e, assim, não depender da tecnologia para ter em mãos protetores solares ainda mais potentes.
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